O atraso educacional do país é reconhecido por todos. Refletindo essa realidade, a nova Constituição deu um atestado de incompetência ao sistema educacional brasileiro, aprovando uma Disposição Transitória que propõe, no prazo máximo de dez anos, eliminar o analfabetismo e universalizar o ensino fundamental.
A educação é um problema político. Isso é o que todos reconhecem. Mas muitos ainda não a reconhecem como ato político partidário. Os partidos chegam assim ao poder sem nenhum programa educacional. Entregam essa tarefa, na última hora, a alguns especialistas.
Contra essa visão burguesa da educação, o Partido dos Trabalhadores tem sustentado outra tese: a da necessidade de o partido ser educador-educando e de se envolver profundamente com os problemas educacionais, apontar suas falhas e possíveis soluções. Essa é também uma tarefa partidária.
A educação como ato político partidário é uma obra coletiva que demonstra todo o percurso desenvolvido pelo PT. São subsídios e propostas do partido, úteis a todos os educadores, em particular neste momento em que estão sendo elaboradas as novas bases e diretrizes da educação nacional.