Resistências mundiais reúne um conjunto de trabalhos que apresentam e analisam as tendências mais recentes do desenvolvimento capitalista, bem como a evolução e as manifestações mais recentes do movimento antimundialização que a ele se opõem. Nesse sentido, os autores abordam a validade analítica da categoria de imperialismo; a estrutura do poder mundial; o papel exercido pelos organismos financeiros internacionais; as características da relação capital-trabalho no mundo contemporâneo e as atribuições dos Estados nacionais no processo de mundialização. A experiencia do zapatismo, os protestos de Seattle, os sucessos de Praga, a Marcha Mundial das Mulheres e o Primeiro Fórum Social Mundial de Porto Alegre são também analisados a partir de óticas que refletem a diversidade de pontos de vista que confluem nessas experiências de luta.